A Abin (Agência Brasileira de Inteligência) ampliou o volume de despesas com cartões corporativos do governo no ano eleitoral de 2010, atingindo gastos de R$ 11,2 milhões - aumento de 67% em relação ao ano anterior.
Em 2009, a agência desembolsou R$ 6,7 milhões. Em 2008, foram R$ 6,5 milhões, segundo o Portal da Transparência da Controladoria-Geral da União.
Procurada pela Folha, a agência transferiu a resposta para o GSI (Gabinete de Segurança Institucional), que não quis se manifestar.
O GSI afirmou que despesas com cartões feitas por agentes são sigilosas.
O volume de R$ 11,2 milhões é o terceiro maior gasto com cartões do governo. Esse valor ainda pode subir se houve despesa não lançada da última quinzena do ano.
Só ficam acima no ranking de gastos o Fundo para Operações da Polícia Federal (R$ 13,7 milhões) e o IBGE (R$ 19,1 milhões).
A justificativa apresentada pela CGU para o salto em 2010 foi a realização do Censo pelo IBGE.
O instituto gastou R$ 19,1 milhões. A maioria das despesas corresponde a saques em dinheiro e pagamentos no comércio, como postos de gasolina. Em 2009, o IBGE havia gasto R$ 6,2 milhões - variação de 208%.
Fonte: Folha
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