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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Agronegócio ciclo do couro

O COURO é algo muito comum nos dias atuais, ele está presente em diferentes formas no cotidiano das pessoas no mundo inteiro. Assessório pessoal, vestimenta, calçado e decoração de ambientes, além de outras utilidades na composição industrial de objetos como carros, motos, acessórios de animais entre outros. O couro tem desempenhado um papel importante na conquista do espaço pelo homem. A sua superior respirabilidade, flexibilidade e resistência à corrosão torna-o ideal para luvas, botas, capacetes e outras aplicações para equipamentos espaciais destinados a missões críticas.




A História do COURO

Sua utilização para o suprimento de necessidades passou a existir, a partir do momento em que o homem percebeu a possibilidade de sua utilização, fato que ocorreu nas atividades mais antigas da humanidade. O homem primitivo percebeu que um animal não oferecia somente o alimento, que dele poderia se aproveitar mais, nossos antecessores pré-históricos utilizavam os couros e as peles de grandes mamíferos para produzir roupas que os protegiam das condições climatéricas adversas.
O couro é normalmente curtido com crómio, ou "cromo": o elemento químico utilizado para revestir outros metais (cromagem) visando à obtenção de um acabamento espelhado e resistente ao desgaste. Curtir peles com sais de crómio produz um couro flexível e macio que pode ser tingido com uma grande variedade de cores.
Uma Alternativa Energética aos Subprodutos Residuais
Apenas 20% da massa da pele de um animal é transformada em couro. O excesso de gordura e de tecido que deriva do processo industrial de curtumes é convertido em instalações de "biogás", que utilizam um processo de fermentação para transformar estes resíduos numa fonte de combustível alternativa. As novas tecnologias também foram desenvolvidas para transformar retalhos de couros e peles não curtidos em subprodutos orgânicos como gelatina, cola e outros produtos protéicos.
Um Material Resistente
Tratamentos químicos especiais podem aperfeiçoar as qualidades de resistência ao fogo do couro para potenciar as suas características naturais de resistência ao calor. Estes tratamentos aumentam a segurança da utilização do couro em aplicações onde a resistência ao fogo é importante como em cinemas, bares, automóveis, aviões e outras aplicações de estofados. O couro à prova de fogo pode mesmo ser utilizado em produtos comuns, como cabos de panelas que aderem a qualquer superfície para uma melhor firmeza.
Uma Nova Moda
Em equipamentos desportivos a robustez, resistência ao desgaste, durabilidade e flexibilidade do couro para bolas de futebol, arneses de equitação, luvas de desporto, luvas de basebol e os equipamentos de proteção utilizados por atletas em todas as modalidades, desde as pistas de corrida às rampas de esqui. O motociclismo confia no couro para utilização no seu equipamento, uma garantia de proteção contra os elementos climáticos, bem como no asfalto.
Desperdícios
Visto de fato que o couro está presente em várias utilizações desde nossos antepassados o que mais é preocupante é o fato dos criadores de gado em suas fazendas principalmente de pequeno e médio porte não sabem fazer a utilização deste de maneira correta aonde o mercado vem tendo uma renda em torno de US$ 706 milhões com a carne e US$ 3 bilhões com o couro, tirando de base dados desde 2002 no mercado brasileiro.
Mas por que é dada tanta ênfase na carne e quase nenhuma no couro?
O fato é que os criadores ainda não têm palestras campanhas de incentivos e ainda usam métodos arcaicos como, por exemplo:
1 Cerca de arame farpado para cercar os animais
2 Abatem com machada ou tiro
3 Vacinam em qualquer parte do couro
4 Ferem o couro na marcação
Algumas soluções para estes casos:
1 Cerca de arame liso com choque
2 Abates com técnicas específicas e em locais corretos
3 Vacinas em locais pré-orientados até mesmo em algumas bulas de medicações
4 Marcação com carimbo ou com ferros que não perfurem o couro
Em razão destes maus procedimentos o couro que é furado por uma cerca de arame farpado, ferido na marcação, vacinados de forma incorreta, com bicheira que o perfurem perde nada mais nada menos que 50 % do valor.
Outro fato é a grande incidência de morte de bezerros recém nascidos na região do Sul devidos as condições climáticas, e que são descartados por completo sendo que o couro do bezerro por ser mais macio agrega maior valor, pois estes ficam menos tempo nos curtumes e necessitam menos produtos químicos para sua utilização fabril tanto em calçados como em vestimentas.
Fato ainda pior é quando o criador toma todos os cuidados acima citados e mais alguns e perdem o valor agregado no couro no transporte que deve ser feito de maneira cuidadosa não pode ser jogado ou amontoado de qualquer forma até a chegada dos curtumes o que é desprezado pelos criadores por acharem que o couro tem total resistência.
Esses e outros fatos que aqui não foram citados deixam de gerar receita na economia nacional, fazendo com que as indústrias usam os famosos couros sintéticos, borracha e outros artifícios para sua substituição, juntando o montante perdido na criação dos animais e nas indústrias que usam o couro como matéria-prima somam em média US$ 900 milhões anuais, grande quantia jogada ao lixo ainda mais em um país como o Brasil que vem caminhando na busca de ser primeiro mundo, onde faltam recursos para competir em tecnologia com países desenvolvidos, a nossa grande arma é o agronegócio que em diversas áreas não estão sendo bem utilizadas.

Tiago Rosa Nóbrega

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